segunda-feira, 12 de julho de 2010

Uma História Chinesa

Nesta segunda-feira, 12 de Julho os Soldados Rocha, César,Vitório e Liliana Alves - Instrutores do Projeto Patrulheiro Mirim fazem visitas às famílias dos Patrulheiros Mirins do Assentamento Ouro Verde, momento em que conversamos com suas mães, pais e avós sobre seus comportamentos, o que havia melhorado nas suas vidas, se o o Projeto deve continuar?

A primeira visita foi à casa da Patrulheira Mirim Stefanny, conversamos com sua mãe a Senhora Dalice, ela disse: "tenho orgulho de minha filha, estou muito contente por ela participar deste projeto, fiquei triste em saber que já terminou, passei muitas dificuldades para criar minha filha sem o seu pai, quando soube deste trabalho que a PM de Santa Maria iria desenvolver na escola tratei logo de inscrevê-la pois, sabia da ajuda que vocês iriam me dar".
Estivemos na casa da Patrulheira Mirim Vanessa, após refletirmos sobre o momento em que a família estava passando, fizemos algumas orações, trazendo a palavra de Deus para a sua família, o Instrutor Rocha  contou esta estória:
Em Cima Do Muro
A vida humana mostra ser muito fácil a convivência de uma pessoa com outra, mas existem razões que podem nos fazer entristecer, e possivelmente esquecer - se de Deus.

Conta-se uma estória que, Certo homem estava em cima de um muro, de um lado do muro estava um Anjo, e esse anjo ficava chamando, clamando para que o homem viesse para o seu lado, e do outro lado estava o diabo e ele não fazia nada só ficava observando e olhando, então:
O homem perguntou: “porque você não faz nada, não pede para que eu vá pro seu lado...?”
O diabo respondeu: “é Por que o muro é meu!”

Achar que está tudo bem, é tolice, a pessoa que trás pra si uma acomodação se torna uma verdadeira monotonia, acaba se acostumando com o jeito mesquinho que se vive. Pessoas todos os dias vão e vem e nunca busca saber a razão de sua existência. Já Deus, no seu mais íntimo, nos mostra que precisamos cada dia mais dEle, por que sem Ele nada somos.

A igreja do Senhor infelizmente esta em cima do muro! Por Isso você tem que determinar... Ser ou não ser! Ou frio ou quente, não existe essa de dizer que está morno, isso não existe, a Palavra de Deus nos diz: Colossenses 1.1-3 – “Pois quero que saibais quão grande luta tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram a minha pessoa; Para que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do mistério de Deus-Cristo, no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.”





Por último estivemos na casa das Patrulheiras Mirins Ana Paula e Ana Cristina, conversamos com sua mãe a Senhora Elizabete, que nos disse: "Minhas filhas mudaram muito desde que elas entraram neste projeto, o comportamento delas agora é outro, até porque, antes era eu quem as aconselhava e hoje elas são quem me aconselham". Sua mãe nos relatou que neste momento esta separada do seu marido (padrasto das meninas), após algumas reflexões sobre casamento, o Instrutor Rocha contou esta história:


Uma História Chinesa

Lin casara-se e podia se dizer feliz, se não fosse um pequeno detalhe: sua sogra. Lin amava seu marido mas não desejava aquela sogra. Especialmente porque, conforme a velha tradição chinesa, a nora deve servir a sogra. Os meses foram se passando e o que, de início, era um desconforto,um mal-estar, foi se transformando em um terrível sentimento. Lin odiava sua sogra e não podia conceber ter que servi-la ano após ano, na soma cadenciada dos dias.
Por isso, ela procurou um velho sábio e lhe disse que precisava de ajuda, precisava se livrar da sua sogra.
O sábio a escutou, com paciência. Depois, providenciou algumas ervas e as entregou à jovem esposa.
Essas ervas – explicou – são venenosas. Elas devem ser deixadas em infusão e servidas, uma vez ao dia, todos os dias.
E o que acontecerá? – perguntou ansiosa a consulente.
Ora, ao cabo de seis meses, sua sogra morrerá. No entanto, muito cuidado deve ser tomado a fim de que as desconfianças a respeito da morte não venham a cair sobre você.
Por isso, trate muito bem a sua sogra e quando ela morrer, chore bastante.
A jovem foi para casa feliz e, no dia imediato, começou a servir o chá com aquelas ervas para a sogra. Conforme fora orientada, começou a tratá-la muito bem.
Os dias foram passando e três meses depois, Lin se deu conta que a sogra estava diferente.
Ela não era mais tão complicada, nem chata, nem arrogante.
Quando estavam para se completar os seis meses, um grande pavor tomou conta de Lin.
Ela não queria que a sogra morresse. Afinal, se transformara numa mãe para ela.
Lin correu ao sábio. Contou o que acontecera e do seu arrependimento.
Novamente, o sábio a escutou, com calma e lhe disse que, em verdade, não fora a sogra que mudara, mas ela mesma.
Ao se casar, ela olhava a sogra como uma rival, alguém a quem seu marido pertencera e continuava pertencendo.
Tomara-se de raiva por ter que servi-la e passou a projetar nela o ódio que a si própria consumia.
Mas, a partir do momento que decidira tratá-la bem, tudo isso se evaporara.
No entanto, o que fazer agora? Ela envenenara a mãe de seu marido, ao longo daqueles meses.
O ancião a sossegou: Não eram ervas venenosas, ao contrário, de poder vitamínico. Pode continuar a servi-las no chá.
E a nora, tranquila, retornou ao seu lar, para prosseguir a viver em paz, usufruindo do amor daquela que se transformara em mãe atenciosa.
Nada mais destrutivo, para si e para os que a cercam, do que o ódio que a criatura conserva e alimenta no coração.
Por isso, Francisco de Assis, compreendendo esse campo psíquico de tormenta e de loucura, firmava-se na proposta do amor.
E dizia: Onde houver ódio, consenti que eu semeie amor.
Pensemos nisso e semeemos o bem imbatível e o inefável amor, que falam da presença de Deus no mundo. E sejamos felizes, desde agora!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.